Psicoterapia
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Quando estamos com dor de dente naturalmente buscamos a ajuda de um dentista. Se nosso problema é no estômago, vamos em busca de um gastroenterologista, se o caso são os olhos, procura-se imediatamente um oftalmologista, certo? Mas e quando a dor parece localizar-se na alma, no “coração”, na mente? Para isso existe a Psicologia. Ciência que se dedica ao estudo do comportamento humano. Não é pra “loucos” - coisa do senso comum, “até por que de médico e de louco todos nós temos um pouco” – assim seria para todos. É para aqueles que querem se conhecer, pois conhecendo-se poderá compreender a si mesmo, as próprias atitudes e gestos, mudando comportamentos prejudiciais e potencializando aqueles que lhe são benéficos. Só que às vezes o desânimo é intenso, o medo exacerbado torna-se um fator impeditivo, a falta de tempo uma desculpa realista e postergar um tratamento psicoterápico passa a ser uma grande defesa que justifica a falta de investimento no mesmo.
Investir num processo psicoterápico exige disciplina, vontade de mudar, desejo de cura. Parece difícil a princípio. Por isso muitos desistem antes mesmo de começar. Experimentar novas formas de tratar suas dores torna-se imperioso, sobretudo quando a dor psíquica não passa. Psicoterapia é essencialmente um trabalho cujo objetivo maior é o autoconhecimento e, a partir dele, viver melhor em todos os sentidos. Aqui o psicoterapeuta funciona como um agente facilitador de seu processo de crescimento que é individual e intransferível. Exige um investimento pessoal que transcende o emergente, o superficial. Busca o subjacente em todos os aspectos e vai, na medida em que o aprofundamento necessário ocorre, fortalecendo o indivíduo de forma integral, oportunizando uma vida mais saudável. Sem mágicas ou truques, a psicoterapia proporciona verdadeira resolução de conflitos, compreensão das próprias atitudes e a possibilidade real de mudança de comportamento. Promove o desenvolvimento pessoal num caminho sem volta, o que beneficia inteiramente àqueles que se aventuram corajosamente no processo de “olhar para dentro”. |
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O Aconselhamento Psicológico é bastante semelhante à Psicoterapia. As diferenças situam-se especialmente no tempo de intervenção, que no caso do Aconselhamento tende a ser menor. Outra questão é em relação à complexidade da situação apresentada, pois se na psicoterapia tradicional se aprofunda mais, no Aconselhamento Psicológico isso não acontece, tornando a intensidade do atendimento menor. Além disso, aqui a gente se volta mais para os aspectos situacionais e contextuais que a pessoa traz. Trabalha-se mais no nível da prevenção, da ação e na resolução de problemas.
Enfim, o Aconselhamento Psicológico tem sido bem utilizado nos processos mais simples das questões humanas e é um espaço de escuta qualificado que oportuniza um diálogo e o psicólogo ou psicóloga aqui funciona como um facilitador desse processo. |
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Neste tipo de abordagem o trabalho é realizado com o objetivo de resolver crises situacionais, tais como, perdas, separações, desemprego, etc. É chamada de Psicoterapia Breve por que é estabelecido um prazo para o tratamento e todo o processo vai girar em torno de um foco determinado pelo cliente.
A continuidade do processo psicoterápico, uma vez solucionada a crise que gerou a busca de auxílio profissional, vai depender de sua motivação, desejo ou necessidade. Num mundo contemporâneo onde o tempo virou artigo de luxo, essa é uma opção de autocuidado, apesar da correria do dia a dia. |
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